Diz o Peregrino... “Sempre tive as coisas com certo grau de dificuldade, nunca soube o que seja vida fácil, mas percebi que as coisas ficariam mais difíceis quando tive que trabalhar, pagar contas e lidar com o tal do dinheiro. No relacionamento com ele notei que havia uma força maior que movia as pessoas ao seu redor, até hoje preciso fazer escolhas diante desta percepção”.
Talvez o maior desafio do mundo moderno para o cristão seja lidar com o poder que esta por traz do dinheiro. Sempre foi assim, hoje mais ainda. Foi Jesus quem disse: “... Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt. 6.24b NVI). A versão clássica Revista e Corrigida diz: “Não podeis servir a Deus e a Mamom”.
O texto grego que é uma transliteração do aramaico refere-se a um deus que exige adoração e exclusividade. Na verdade é uma potestade que governa o inconsciente individual e coletivo de quem se rende a ele.
Essa questão é tão séria que Paulo quando aconselha ao jovem pastor Timóteo lhe diz: “pois o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. Algumas pessoas, por cobiçarem o dinheiro, desviaram-se da fé e se atormentaram com muitos sofrimentos”. (1Tm. 6.10). Basta lembrar de Judas, Ananias e Safira e até alguns pastores ensimesmados dos nossos dolorosos dias, principalmente na grande mídia.
Creio que o problema não é com o dinheiro, lembro do nosso Arcebispo Paulo Garcia que diz: “Dinheiro não é tudo, mas que alivia, alivia!”. Também creio assim, pois ele não foi feito para nos aprisionar, mas para nos abençoar e a melhor maneira de redimir nossa relação com o dinheiro é colocando ele no seu devido lugar.
Algumas pessoas possuem e possuíram muito dinheiro, mas ele não as possuiu. Abraão, José do Egito, José de Arimatéia, Filemon e outros. Essa é a grande diferença, e isso só é possível se Cristo estiver no centro do nosso coração e Seu Evangelho for a nossa razão de viver, pois só assim o dinheiro servirá para as causas certas que é servir ao homem na causa do Reino e não o homem a ele.
Valdemar Santana
Mais Um Peregrino
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