FRASE DA SEMANA

"O orgulho pode nos levar a nos transformarmos em substitutos para Deus". James Houston

domingo, 21 de outubro de 2012

Texto da Semana

A DANÇA DO ETERNO: "Visitas a terra e pedes a ela para se juntar a dança! Tu a enfeitas com as chuvas da primavera, enches o rio de Deus com águas vivificantes. Pintas de dourado os campos de trigo. A Criação foi feita para isso! Regas os campos arados, molhas as glebas da terra. Usando a chuva como rastelo, tu a fazes brotar e frutificar. Coroas os picos de neve com esplendor e espalhas pétalas de rosa pelo caminho - Nos arados selvagens, há pétalas de rosas. Mandas as colinas dançar, Vestes os campos com ovelhas, e os vales, de trigo. Que eles gritem de alegria! Que eles exultem e cantem! - (Salmo 65.9-13).
LI ESTE SALMO HOJE CEDO E FIQUEI ENTERNECIDO COM A BELEZA DO NOSSO ETERNO PAI - BOA SEMANA A TODOS!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Estação do Encontro das Fraquezas


Diz o Peregrino... “Sempre gostei de gente, estar com as pessoas me fazia muito bem, principalmente na infância. Depois que cresci notei que não era tão bom como antes. Percebi que nos encontros não só havia celebração, mas dor e muita diferença. Foi então que me encontrei com a força das nossas fraquezas”.

Hoje tenho certeza que nossa maior luta é construir relacionamentos saudáveis e isso dá trabalho, porque envolve o encontro das nossas virtudes e fraquezas gerando curto circuito relacional.
        Mesmo quando conhecemos a Cristo e Seu Evangelho esse problema permanece, afinal de contas, o primeiro Adão continua em nós, só que agora competindo com o segundo que é o Messias. E é nos relacionamentos com seus conflitos e desafios isso fica mais evidente.
        Creio que a solução é tentarmos imitar o máximo possível Àquele que não só nos salvou para a eternidade, mas para relacionamentos redentores. E Ele deu o exemplo em tudo que fez e não foi diferente nos relacionamentos que teve, principalmente com seus discípulos.
        Paulo teve problemas com isso, ele se desentendeu com João Marcos e com Barnabé em pleno serviço do mestre. Ele precisou aprender que não é fácil fazer prevalecer em nós à prática do Evangelho, mas foi evoluindo nesse aspecto da sua espiritualidade. Outros seguidores de Cristo tiveram problemas com isso tanto na Antiga Aliança, quanto na Nova e também na história em geral.
       Nós notamos que nos nossos loucos e corridos dias não diferente. Hoje tem até empresários investindo nessa capacitação, pois perceberam que não adianta ter somente um bom profissional, mas também um ser humana humanizado para construir bons relacionamentos no ambiente de trabalho levando a empresa a produzir mais.
        Acredito também que não devemos ter medo e fugir dos relacionamentos, porque é exatamente se relacionando com os princípios do Evangelho que encontraremos a libertação das nossas fraquezas e seremos mais semelhantes a Jesus.

Valdemar Santana
Mais Um Peregrino

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Estação da Recrucificação do Senhor



O Peregrino diz... “Sempre que ia a missa tinha muito medo de ver o Senhor morto atrás de uma vitrine. Gostava mais de ver a arquitetura e as imagens de alguns santos do altar, principalmente os que carregavam uma criança no colo. Depois que conheci O Cordeiro, passei a amar mais sua presença constante que a história de sua crucificação. Mas em minha devoção percebia que quando pecava não me satisfazia em lhe pedir perdão pelo mesmo pecado apenas uma vez. Dependendo do tamanho do pecado tinha que fazer muitas orações de confissão para me sentir aliviado. Até que lendo com mais atenção o irmão Paulo fui liberto desse mal”

        Nossa espiritualidade começa primitiva e vai evoluindo, à medida que buscamos crescer no Evangelho. Uma das áreas que mais vejo dificuldade em evolução é em relação à confiança no perdão de Deus. A fé meritória é uma das maiores inimigas dessa confiança, pois para muitos sem obras não há perdão, as obras são a moeda de compra do mesmo. Eu mesmo já fui assim.
        É muito comum encontrar em meus aconselhamentos e escutatórias por ai, irmãos que sempre perguntam: “pastor, o senhor acha que Deus me perdoou mesmo?” O olhar de aflição a espera de uma resposta positiva é de doer a alma. E o pior, é que mesmo que afirme que sim, a pessoa ainda não demonstra tanta certeza da liberação desse perdão.
        Algumas pessoas chegam a fazer terapia até conseguirem tomar posse do perdão de Abba que é totalmente 0800. Sofri muito tempo com esse equívoco em minha peregrinação em busca da paz com Deus. Tive noites sem sono pensando que não tinha mais minha salvação em Cristo. Lembro-me de uma dessas crises em que clamei a Deus que Ele não permitisse que Jesus voltasse até eu me resolver no assunto. Pura ingenuidade, falta de conhecimento e confiança em Deus.
        A frase que mais explica isso é a recrucificação do Senhor. É isso mesmo, não aceitar o Seu perdão é recrucificá-lo. É costurar o véu que foi rasgado de alto a baixo, é dizer aos céus que eu não acredito, na prática, na eficácia da obra vicária de Cristo Jesus, é voltar ao velho, quando o novo esta bem diante de nós.
        Creio que o caminho da paz para essa guerra é o descanso contínuo no entendimento e no exercício do Evangelho que simplesmente confessa e deixa. É buscar andar como crianças para a maldade e adultos para os frutos do Reino, pois no mundo nos ensinaram o contrário. É simplesmente crer que Ele perdoa mesmo! Quando se busca de coração quebrado e disposto a mudar a rota para viver o mais próximo do que Ele viveu. Só assim não o colocaremos na cruz novamente, mas em nossos corações mais e mais, até a plenitude do Seu Reino entre nós.

Valdemar Santana
Mais Um Peregrino