Não há quem não sofra com este mal existencial que esta presente em nossas vidas desde a mais tenra infância. A culpa tem sido um dos maiores combustíveis da religião, da política, da educação familiar do mundo que vemos e até do mundo invisível aos olhos, mas perceptível à alma. Quantas famílias, amizades, países e até a fé de muitos não já foram arruinadas por este mal de todos os séculos.
Muito já se tem feito contra a culpa, terapias, tentativas de não aceitar sua existência. Outro dia participei de um debate sobre a cura pela fé quando, para minha surpresa, uma das convidadas disse que a culpa existia como fruto do judaísmo e do cristianismo, sem bem que essas duas vertentes da história tem muita culpa quanto algumas culpas, mas no sentido existencial ou essencial, não dá para culpá-los. Pois o que dizer sobre a existência da culpa entre os povos que nunca tiveram contato com a "civilização"?
O que precisamos fazer é assumir a sua existência e enfrentá-la com outros valores. Creio que os valores insuperáveis do Evangelho de Jesus de Nazaré são o melhor remédio para enfrentar esse mal de forma eficaz. Basta encarná-los no caminhar e ir experimentando a cura processual, já que o ainda não nos impede de experimentar a cura derradeira hoje. Esse pedacinho da canção quem sou eu? de João Alexandre nos diz algo sobre isso: "Todo sofrer Ele tomou sobre si e a nossa paz, com a sua morte comprou! Foram feridas e dores que nos trouxeram a vida, plena vida, vida sem fim! Quem sou eu pra não ver? Quem sou eu pra não crer? Quem sou eu pra detê-lo em meus limites? Quem sou eu pra mudar? Quem sou eu pra fugir? Quem sou eu, diante d'Ele quem sou eu?". Vamos em frente com a certeza de que toda culpa foi vencida na cruz, só precisamos aprender a tomar posse disso!!!
Com Amor em Cristo Jesus
Valdemar Santana
Mais Um Peregrino
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