FRASE DA SEMANA

"O orgulho pode nos levar a nos transformarmos em substitutos para Deus". James Houston

domingo, 25 de julho de 2010

Estção da Confissão dos Peregrinos

Diz o Peregrino... "A confissão sempre foi uma das grandes dificuldades minhas e acho que de muitos que conheço. É que ela exige que sejamos sinceros, "sem cera", com Deus, conosco e principalmente com os outros. Mas encontrei alguém que me mostrou boas razões para confessar sem medo ou reservas".

A confissão é algo que realmente constrange aos que pensam que viver é representar, é estar em um palco. Seja em que palco for, família, igreja, trabalho, entre os amigos e na vida de um modo geral. Há quem encarne vários personagens para sentir-se aprovado nos vários ambientes por onde anda.
A confissão é a quebra disso, ela desfaz toda maquiagem que a vida nos força a usar. Com a confissão aprendemos a respirar aliviado no nosso mundo interior e exterior que vai ficando um só.
Ela nos livra do mal que se apresenta de forma sutil com cara de bem. Creio que pra isso precisamos adotar a confissão dos peregrinos que é mais que um documento histórico que pode até ter valor se for apenas uma nota de rodapé diante da confissão das confissões que é o prórpio Jesus Cristo. Se o confessarmos com o coração, lábios e com a vida, faremos a diferença que tantas vidas esperam com sede. Tendo em Jesus nossa máxima e única confissão experimentaremos o que realmente seja vida e vida de verdade.
Com Ele não teremos vergonha de confessar e de receber confessantes, pois Ele é toda verdade e quem quer anda com Ele precisa andar como Ele e para Ele.
Assim, confessar passa a ser mais que adotar documentos históricos, mas um estilo de vida redentor que confessa para curar e ser curado, para que o mundo saiba que diante de Cristo Jesus todos somos iguais e temos as mesmas chances.

Com Amor em Cristo Jesus
Valdemar Santana
Mais Um Peregrino

domingo, 18 de julho de 2010

Estação do Cristão

Diz o Peregrino... "Eu fui criado como "cristão" mas confesso que nunca entendi muito o que era isso. Para mim ser "cristão" era apenas marcar presença em reuniões religiosas e nos lugares que tivessem expressões daquilo que, pensava eu, Deus aprovar. Até um dia sem sentido, como outros que vivi, quando bati de frente com Aquele que todos que o seguem, sabem o que realmente significa ser cristão".

A palavra cristão nasceu pouco tempo depois de Jesus ressuscitar e ordenar a seus discípulos que saissem pelo mundo a fora anunciando tudo que eles viram a aprenderam andando ao seu lado. "Em Antioquia os discípulos foram pela primeira vez chamados de cristãos" At. 11.26b.
A questão é que com o passar do tempo qualquer palavra vai evoluindo ou regridindo, em significado. E a palavra cristão não fugiu a esta regra, pelo contrário, ela regridiu, e regridiu tanto que hoje se pensa que um cristão é alguém de "igreja". É quase impossível encontrar uma pessoa que pense nessa palavra e lembre do pai dela - Jesus!
O mais próximo que se pensa é que alguém que é cristão é um seguidor do cristianismo, o que historicamente também foi involuindo para ser o que hoje é - Algo indenominável!
O primeiro significado da palavra cristão é cristinho, apesar do "ão" no final da frase. É que a língua materna dos primeiros discípulos era o grego e não o português. Talvez os linguistas devessem fazer uma melhor tradução, como não sou um, prefiro não entrar em detalhes.Há quem defina essa palavra como "seguidor de Cristo". Creio que esta é uma definição bem próxima de cristinho e que deve ser usada e vivida com toda força que pudermos.
Resumindo, precisamos voltar ao significado e principalmente a prática desse significado para que, fazendo a diferença, restauremos seu sentido primeiro. Creio que o convite é simples, basta ouvirmos o que o Pai disse no monte da transfiguração: "Este é o meu Filho amado de quem me agrado. Ouçam-no"! O resto é nota de rodapé.

Com Amor em Cristo Jesus
Valdemar Santana
Mais Um Peregrino

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Quem Sou Eu?

Foi Sua voz que fez nascer toda luz!
Foi Sua mão que pôs estrelas no céu!
Seu nome é Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte,
Príncipe da Paz, Pai de toda Eternidade!

Foi Seu olhar que a tantos trouxe perdão!
Foram Seus pés que andaram por cima do mar!
Ele abriu mão de Sua glória,
Desceu do céu pra mudar,
Toda História para sempre!

Quem sou eu pra não ver?
Quem sou eu pra não crer?
Quem sou eu pra detê-lo em meus limites?
Quem sou eu pra mudar?
Quem sou eu pra fugir?
Quem sou eu, diante d'Ele quem sou eu?

Todo sofre Ele tomou sobre Si
E a nossa Paz, com Sua morte comprou!
Foram feridas e dores que nos trouxeram a vida
Plena vida, Vida sem fim!

O Seu querer sempre há de ser o melhor!
Meu coração sempre há de ser Seu lugar!
Sua Palavra ilumina e dirige todos os meus passos,
O Seu nome é Deus!
Poderoso Deus!

Letra e Música de: João Alexandre

sábado, 10 de julho de 2010

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Estação da Culpa

Diz o Peregrino... "Eu nunca gostei muito dessa palavra, sempre fugi dela com toda força do meu ser, mas sempre a via perto de mim, me perseguindo, por mim, por outros e até por cenas imaginárias. Mesmo depois da luz do evangelho, ela teima em querer ser minha amiga, não aceita o fim da nossa relação, mas eu já encontrei um bom remédio para tomar todo dia contra essa maldita".

Não há quem não sofra com este mal existencial que esta presente em nossas vidas desde a mais tenra infância. A culpa tem sido um dos maiores combustíveis da religião, da política, da educação familiar do mundo que vemos e até do mundo invisível aos olhos, mas perceptível à alma. Quantas famílias, amizades, países e até a fé de muitos não já foram arruinadas por este mal de todos os séculos.
Muito já se tem feito contra a culpa, terapias, tentativas de não aceitar sua existência. Outro dia participei de um debate sobre a cura pela fé quando, para minha surpresa, uma das convidadas disse que a culpa existia como fruto do judaísmo e do cristianismo, sem bem que essas duas vertentes da história tem muita culpa quanto algumas culpas, mas no sentido existencial ou essencial, não dá para culpá-los. Pois o que dizer sobre a existência da culpa entre os povos que nunca tiveram contato com a "civilização"?
O que precisamos fazer é assumir a sua existência e enfrentá-la com outros valores. Creio que os valores insuperáveis do Evangelho de Jesus de Nazaré são o melhor remédio para enfrentar esse mal de forma eficaz. Basta encarná-los no caminhar e ir experimentando a cura processual, já que o ainda não nos impede de experimentar a cura derradeira hoje. Esse pedacinho da canção quem sou eu? de João Alexandre nos diz algo sobre isso: "Todo sofrer Ele tomou sobre si e a nossa paz, com a sua morte comprou! Foram feridas e dores que nos trouxeram a vida, plena vida, vida sem fim! Quem sou eu pra não ver? Quem sou eu pra não crer? Quem sou eu pra detê-lo em meus limites? Quem sou eu pra mudar? Quem sou eu pra fugir? Quem sou eu, diante d'Ele quem sou eu?". Vamos em frente com a certeza de que toda culpa foi vencida na cruz, só precisamos aprender a tomar posse disso!!!

Com Amor em Cristo Jesus
Valdemar Santana
Mais Um Peregrino
  

sábado, 3 de julho de 2010

Estação da Conversa Redentora

Diz o Peregrino..."Eu sempre gostei de conversar, principalmente quando avaliava a vida e as pessoas. Nunca gostei muito de falar a meu respeito e quando falava era sobre cenas que refletiam mais filmes do que a realidade. Até que depois de uma conversa redentora mudei o foco".

Geralmente é assim nas nossas conversas, os outros sempre são os alvos das nossas críticas e observações. Somos muito generosos e misericordiosos quando falamos de nós e dos nossos. Mas quando o alvo da conversa é alguém ou alguma cena que não estamos envolvidos, parece que brota do inconsciente coletivo uma autorização para metrallhar com o poder das palavras tudo que pensamos legítimo ou não.
Sempre que leio o Evangelho de Lucas na passagem dos discípulos do caminho de Emaús aprendo algo novo, e dessa vez não foi diferente. "Ora, enquanto conversavam e discutiam entre si, o próprio Jesus aproximou-se e pôs-se a caminhar com eles..." (Lc. 24.15 BJ).
Como já disse, muitas foram as lições e até sermões que já ouvi e preguei nesse texto, mas sem querer polemizar ou seguir regras hermenêuticas, vejo algo que me chama a atenção. É que enquanto vão conversando com Jesus a mente desses dois homens vão se redimendo pelo menos de três coisas. 1) Da segueira que os impedia de ver o próprio Jesus que estava bem ao lado; 2) Da frustração a respeito da esperança que "aparentemente" havia terminado e 3) Da missão que haviam abandonado, a de ser discípulo para o resto da vida.
Com essa simples reflexão quero meditar sobre isso hoje. Quanta diferença faz uma conversa redentora. Já pude ver em minha própria vida e creio que você também na sua essa grande diferença.
Creio que essa é uma forma de salgar e iluminar o mundo em que vivemos, pois as conversas que nos cercam, na maioria das vezes, são destrutivas e desedificantes. É verdade que as ações falam mais que as palavras ou conversas, mas também não deixa de ser verdade que uma boa conversa muda o curso de uma história, Jesus que o diga!
Foi Paulo quem disse: "Mas como ouvirão se não há quem pregue?". Pensemos sobre nossas conversas. Creio que uma boa pergunta para refletirmos seria: Dá para convidar Jesus entrar nesse papo? Quem tem a consciência no Evangelho entende o que digo - Vamos conversar?

Com Amor em Cristo Jesus
Valdemar Santana
Mais Um Peregrino