O PERGRINO DIZ... "Sempre gostei de observar as coisas sem necessariamente usar as palavras e os pensamentos, simplesmente deixar que elas falem por si só. Depois que cresci eu fui ensinado a usar os pensamentos e as palavras para avaliar tudo ao meu redor. Alguns me disseram que isso era refletir, outros que isso era meditar. Notei que fui deixando de lado o uso dos sentidos na percepção da vida. Hoje estou lutando para voltar a ser criança, pelo menos ao deixar que os sentidos também façam parte da meditação".
A separação das culturas ocidentais e orientais nos fizeram ver o mundo de uma forma unilateral. Cada cultura traz uma forma diferente de ver a vida. Creio que o ideal é a junção dessas duas maneiras de ver a vida, principalmente no que se refere a meditação. O que para os ocidentais acontece no uso da mente e para os orientais no mundo coração.
Fomos ensinados que meditar é apenas refletir no campo da mente, por isso temos tantas certezas, doutrinas, dogmas, convicções exitenciais e até filosóficas e lutamos com todas as forças para as colocar em prática, o que não conseguimos com facilidade.
Não podemos simplesmente nos entupir de conceitos sobre a vida, a fé e o amor e pensarmos que isso é o bastante para vivermos isso na prática. Os afetos, o mundo do coração, não pode ficar de fora dessa, se não, não teremos forças para transpor a ponte entre a convcção e a ação, pois a distância entre as duas é muito grande, não dá para passar de uma para a outra sem passar pelo mundo dos sentidos.
Nossas certezas, nossos sentidos e nossas práticas precisam passar por um processo integral de conversão. E esse é um caminho para toda vida! "Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus". Paulo de Tarso. (Fl. 1.6). É SÓ COM O CORAÇÃO QUE SE VÊ CORRETAMENTE. O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS.
Valdemar Santana
Mais Um Peregrino
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