Diz o Peregrino... "Depois da conversão, sofri muito com a questão do descansar em Deus e assumir as responsabilidades como discípulo. Tentei resolver essa crise com o estudo dogmático do assunto, mas não tive a paz esperada. Só quando passei a crer que o Evangelho deve ser mais encarnado e menos debatido é que iniciei a caminhada da paz genuína".
Creio que essa é uma das lutas de quem nasceu de novo. Descansar em Deus e agradá-lo com sua vida cristã. Vivemos em uma constante crise nesse assunto. Confesso que escutei pela primeira vez a expressão "descansar nos méritos de Cristo", quando estudei a história e a teologia dos reformadores. Encontrei um grande descanso para minha alma, uma libertação que nunca vou saber externar com palavras, pois me trouxe tanta paz que até hoje sou grato a Deus e sempre serei, por essa redescoberta do Evangelho, trazida por estes homens e mulheres de Deus.
Por outro lado, percebi na vida e interpretação de alguns, a respeito desse assunto, uma deturpação que não sabia refutar por estar começando e desfrutar desse pão. Vi e tenho visto usos e abusos em nome do "descansar nos méritos Cristo". O que me causou deformações na fé, pois a nossa falta de fundamento e também a natureza carnal e, em especial o reino das trevas, sempre desejam deturpar os tesouros do Evangelho.
Algumas pessoas fazem uso da liberdade do Evangelho para dar ocasião a carne e o apóstolo da graça, Paulo de Tarso nos responde muito bem a essa questão com perguntas celestiais. "Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos ficar vivendo para ele?" (Rm.6.1 e 2). Creio que essas perguntas são extremamente redentoras para nossa reflexão. A palavra "vivendo" diz bem o que Deus espera de nós, os que fomos alcançados pelo Evangelho da Graça. Ele quer que vivamos a nova vida em Cristo e não a velha vida sem Ele.
Para isso, devemos dar o nosso melhor em imitá-lo, sabendo que Ele deu o Seu melhor para conseguirmos isso. Nossa parte é insignificante diante do que Ele fez, mas misteriosamente, Ele ordena que a façamos na dependência da Sua Graça. Ouvi de alguém que não é teólogo, mas apenas discípulo, o que talvez seja o melhor resumo que já ouvi até hoje sobre esse assunto. "Pastor, descansar no Senhor é trabalhar em paz!" Essa frase parece simplista, mas não é, pois a maioria trabalha sem paz, porque confiam sem seus méritos e terminam o dia ou a missão que lhes foi confiados, cansados, sobrecarregados e, as vezes, até oprimidos.
Timothy Keller diz em seu livro Deuses Falsos, que um dos ídolos que temos que derrubar na caminhada é o mérito próprio, a confiança em si e não em Deus. Creio que esse é um exercício que temos que fazer para o resto da vida, enquanto aqui estivermos, pois só será dia perfeito na presença de Deus. Foi nessa certeza que Paulo, quando defendeu o seu apostolado, nos deixou essa pérola: "Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi inútil; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo". (I Co. 15.10).
Creio que esse é o entendimento do Evangelho da Graça, que o Dietrich Bonhoeffer profetizou na história dizendo que: "A graça é gratuita, mas não é barata!". Até porque custou o sangue de Cristo. Que essa verdade nos ajude a mudar nosso relacionamento com o pecado, com nossas responsabilidades, enfim, como discípulos de um modo geral. E que juntos possamos dizer sempre como afirma o nosso LOC - Livro de Oração Comum: "Ajudando-me o Senhor, assim o farei!".
Creio que essa é uma das lutas de quem nasceu de novo. Descansar em Deus e agradá-lo com sua vida cristã. Vivemos em uma constante crise nesse assunto. Confesso que escutei pela primeira vez a expressão "descansar nos méritos de Cristo", quando estudei a história e a teologia dos reformadores. Encontrei um grande descanso para minha alma, uma libertação que nunca vou saber externar com palavras, pois me trouxe tanta paz que até hoje sou grato a Deus e sempre serei, por essa redescoberta do Evangelho, trazida por estes homens e mulheres de Deus.
Por outro lado, percebi na vida e interpretação de alguns, a respeito desse assunto, uma deturpação que não sabia refutar por estar começando e desfrutar desse pão. Vi e tenho visto usos e abusos em nome do "descansar nos méritos Cristo". O que me causou deformações na fé, pois a nossa falta de fundamento e também a natureza carnal e, em especial o reino das trevas, sempre desejam deturpar os tesouros do Evangelho.
Algumas pessoas fazem uso da liberdade do Evangelho para dar ocasião a carne e o apóstolo da graça, Paulo de Tarso nos responde muito bem a essa questão com perguntas celestiais. "Que diremos então? Continuaremos pecando para que a graça aumente? De maneira nenhuma! Nós, os que morremos para o pecado, como podemos ficar vivendo para ele?" (Rm.6.1 e 2). Creio que essas perguntas são extremamente redentoras para nossa reflexão. A palavra "vivendo" diz bem o que Deus espera de nós, os que fomos alcançados pelo Evangelho da Graça. Ele quer que vivamos a nova vida em Cristo e não a velha vida sem Ele.
Para isso, devemos dar o nosso melhor em imitá-lo, sabendo que Ele deu o Seu melhor para conseguirmos isso. Nossa parte é insignificante diante do que Ele fez, mas misteriosamente, Ele ordena que a façamos na dependência da Sua Graça. Ouvi de alguém que não é teólogo, mas apenas discípulo, o que talvez seja o melhor resumo que já ouvi até hoje sobre esse assunto. "Pastor, descansar no Senhor é trabalhar em paz!" Essa frase parece simplista, mas não é, pois a maioria trabalha sem paz, porque confiam sem seus méritos e terminam o dia ou a missão que lhes foi confiados, cansados, sobrecarregados e, as vezes, até oprimidos.
Timothy Keller diz em seu livro Deuses Falsos, que um dos ídolos que temos que derrubar na caminhada é o mérito próprio, a confiança em si e não em Deus. Creio que esse é um exercício que temos que fazer para o resto da vida, enquanto aqui estivermos, pois só será dia perfeito na presença de Deus. Foi nessa certeza que Paulo, quando defendeu o seu apostolado, nos deixou essa pérola: "Mas, pela graça de Deus, sou o que sou, e sua graça para comigo não foi inútil; antes, trabalhei mais do que todos eles; contudo, não eu, mas a graça de Deus comigo". (I Co. 15.10).
Creio que esse é o entendimento do Evangelho da Graça, que o Dietrich Bonhoeffer profetizou na história dizendo que: "A graça é gratuita, mas não é barata!". Até porque custou o sangue de Cristo. Que essa verdade nos ajude a mudar nosso relacionamento com o pecado, com nossas responsabilidades, enfim, como discípulos de um modo geral. E que juntos possamos dizer sempre como afirma o nosso LOC - Livro de Oração Comum: "Ajudando-me o Senhor, assim o farei!".
Valdemar Santana
Mais Um Peregrino
2 comentários:
Caro Pastor Valdemar:
Muito elucidativo o texto que o senhor escreveu, precisava ler isto.
Graça e Paz
Desculpe Pastor, acho que meu comentário anterior foi sem identidade. Fui eu.
Graça e Paz
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